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Home: Grupo de Pagode Ta No Clima



A música é a arte de combinar os sons e o silêncio. Tudo ao nosso redor emite, e nos remete a algum tipo de som, os sons fazem parte de nossa vida. A música assim como os sons tem uma linguagem universal que consegue atingir através das mídias diferentes pessoas em lugares distintos, independendo se sua intenção, seja sensibilizar, protestar, de cunho religioso, de entretenimento, comemorativo, ou até mesmo intensificar algo que já foi dito, de teor propagandístico. 

Há indícios de manifestações musicais desde a época da pré história, onde pesquisadores encontraram gravuras, pinturas e esculturas de pessoas dançando, e supostamente músicos acompanhados de seus instrumentos, não se sabe como esses instrumentos eram produzidos. Mas o ser humano produzia uma forma de música que lhe era essencial para a manifestação cultural de seus pensamentos e sentimentos, era assim que projetava seus desejos e medos às diferentes sensações que fugiam a razão.

Pagode designa festas, reuniões para se compartilhar amizades regadas à música, comida e bebida. Surge como celebração do samba em meados do século XIX e se consolida no século XX no Rio de Janeiro, com o Grupo Fundo de Quintal. Atualmente foram incorporados ao estilo um ritmo mais romântico, mas há grupos que preferem o ritmo dançante, ambos conquistando seu público.

A música, com o decorrer do tempo, sofreu transformações. Estas, entretanto, surgem para acompanhar a evolução da sociedade.

 O pagode nasceu nas comemorações em senzalas, e a música era o que significava a liberdade, era o momento em que os escravos confraternizavam. Veio para a cidade carioca, trazido pela cultura africana, tocado em festas e celebrações feitas nos fundos de quintais do subúrbio carioca, destacando, em suas letras rimadas em forma de versos, os lamentos ou alegrias das pessoas que lá viviam.

Posterior ao surgimento do pagode, já na década de 70, a cidade do Rio de Janeiro, o morro e a malandragem lhe deram outro significado: festas regadas a muita comida, bebida e samba no pé. Muitos músicos que hoje são considerados grandes sucessos deste estilo, nasceram exatamente dessa manifestação popular completamente marginal aos acontecimentos musicais da grande mídia e da época.

Assim como o pagode, que na sua origem foi tocado pelos instrumentos mais antigos do ramo musical (instrumentos de percussão), hoje muitas bandas utilizam os recursos eletrônicos para dar mais impacto às batidas, tornando-as mais ritmadas.

É este o recado que deixam para a nova atração de Alto Araguaia: com apenas 7 meses de vida, o grupo de pagode “Tá no Clima”.

“Tá no Clima” é um grupo de pagode com cinco integrantes: Deangeles Augusto, um dos fundadores do grupo, é responsável pelo Cavaco (instrumento de cordas de origem Espanhola) e toca diferentes ritmos, samba, pagode e axé, além de ser também vocal; Cuiabano (Weberton Francisco) tem como instrumento da banda o pandeiro (instrumento de percussão em geral); Kim (Joaquim Souza) toca o surdo (instrumento de origem africana que tem como base a marcação do ritmo); Leonardo Dutra (Léo Percuss) responsável pelo rebolo (instrumento utilizado para marcação e pode ser colocado em todos os ritmos, para dar preenchimento e quebrada de tempo).

Esses quatro jovens artistas têm um sonho: seguirem a carreira no grupo, conseguindo sobreviver de música, ter formação profissional e, principalmente, disseminar em Alto Araguaia o pagode, conquistarem um espaço no cenário musical da cidade e, posteriormente, ir mais além.

Deangeles Augusto e Joaquim (Kim) fazem parte da primeira formação do grupo, que tinha o nome de “Beco do Samba”. Com a nova formação, o grupo passou a ser chamado de “Tá no Clima”. Os dois já tinham antes do grupo experiência profissional em música. Deangeles desde os dezesseis anos tem paixão pela música. Começou tocando solo e violão na Igreja Batista, e em Campo Grande (MS) fez curso para guitarra solo e violão, com duração de dois anos. Mas tocar cavaco aprendeu pela internet, não tendo nenhuma dificuldade de aprendizado pela facilidade de já tocar outros instrumentos de corda. E Kim fez alguns cursos relacionados à música africana, e seus instrumentos, em Brasília, além de haver outras pessoas que cantam pagode em sua família.

Como o grupo ainda está no início, os integrantes pretendem divulgar bastante seu trabalho, facilitando a apresentação para a sociedade que gosta desse estilo. Atualmente, se apresentam aos finais de semana sexta, sabado e domingos e feriados. Os eventos são agendados por eles mesmos, já que não contam com empresário.

Os integrantes do grupo acreditam que estão adquirindo seu espaço na preferência musical do público de Alto Araguaia por levarem o pagode de um jeito profissional mais descontraído. Preferem cantar músicas tipicamente do pagode, não estilizando outros ritmos. Só o fazem para agradar as pessoas quando pedem. 

Deangeles estabelece o perfil profissional do grupo da seguinte forma. “O nosso repertório era o que já era utilizado por outros grupos de pagode que já passaram por aqui, mas fazemos shows de uma maneira muito descontraída, envolvendo as pessoas, levando diversão para o público, além de boa música. Se, por ventura, erramos levamos na brincadeira e damos um jeitinho divertido para não transparecer o erro. Mas com total profissionalismo, sem muita pressão de seriedade. O nosso ritmo e repertório incluem muito partido alto, que é um estilo, um ritmo mais dançante. Não destacamos em nossas apresentações músicas românticas, mas mais dançantes. E o outro diferencial é que, para mudarmos de música, não paramos. Dificilmente paramos de tocar alguma vez nos shows: uma música vai levando à outra, e assim envolvemos as pessoas a dançarem, a não pararem para perder o ritmo da empolgação”.

Um ritmo que já é consagrado pela sociedade local e outro que busca adquirir seu espaço trazendo boa música, envolvendo as pessoas com sua empolgação e determinação, no ritmo pouco disseminado na cidade, vai compassadamente conseguindo conquistar esse sonhado espaço.

Grupo “Tá no Clima”, “é como um bebê sendo gerado na barriga de sua mãe. A maneira com que ele vai surgindo e crescendo a gente vai sentindo, amando e o desejando cada dia mais”.

O pagode trouxe em sua origem o jeito descontraído e humilde de ser. Acostumado a atender um público marginalizado, em sua origem, agora passa a adquirir seguidores de todos os níveis sociais, o que se deve também à participação da mídia, que tem revelado cada dia mais diferentes ritmos, dando espaço a todos os gêneros e artistas. Isso faz com que a sociedade tenha acesso a diferentes gêneros, podendo assim ter a liberdade de escolher o que mais agrada a cada um, indiferente ao lugar que mora, ou à classe social da qual faz parte, que represente a música, a cultura brasileira em si e o perfil de cada pessoa.

            Isso foi um pouco da nossa historia e trajetoria do Grupo Ta No Clima e para todos que admiram nosso trabalho e primeiramente agradecer a Deus pela vida e a oportunidade pelo dom da música, familia e amigos pelo apoio. Desde ja agradeço de coração a todos pela força e apoio.

Grupo Ta No Clima ousadia e alegria pagode moleque todo dia!!!